domingo, 25 de novembro de 2012

Ontem, eu assisti a um dos melhores filmes sobre o 11 de setembro e ele se chama "Tão forte,Tão perto", com Tom Hanks e Sandra Bullock no elenco.Ele conta a história de um garoto de 9 anos chamado Oskar que perde o seu pai no World Trade Center e só depois de um ano, ele consegue entrar no quarto de seu pai e mexer nas coisas dele e, de repente, encontrar um pote azul com uma chave dentro de um envelope com um nome escrito nele: "Black". A partir daí o garoto começa uma busca incessante por respostas e pelo cofre ou porta que aquela estranha chave poderia abrir para conseguir manter a memória viva de seu pai e assim poder tê-lo de alguma forma perto dele por alguns minutos.O garoto percorre o seu país à procura de pessoas com sobrenome Black e percebe que não deveria tratá-los como números,como as vítimas do 11 de setembro foram tratadas e, sim, como nomes e seres com uma história, uma família, um passado, um presente e um futuro se assim fosse possível. É incrível como certos filmes deixam marcas na nossa alma e nos fazem refletir um pouco mais sobre nós mesmos e do quanto a vida têm valor e uma força que não conseguimos compreender ao certo. O filme é baseado em um livro de Jonathan Safran Froer.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012




Com tantos inocentes morrendo em São Paulo, em Santa Catarina,no Brasil afora como um todo,devemos nos perguntar:somos culpados por sermos inocentes? Que mal fez o fulano por ir até o bar tomar uma cerveja e mais que num repente morrer sem saber de onde veio a bala mortal? Nesta guerra entre a polícia e os bandidos, ficamos no meio disso tudo atônitos e sem saber para onde ir e, como sabemos que a corda sempre quebra do lado mais fraco, somos nós que pagamos o preço pela incompetência do Estado por não agir de uma maneira inteligente para resolver esta situação e muitas outras, apesar de ser muito bem pago com o dinheiro dos nossos impostos.Se fôssemos menos civilizados mesmo, colocaríamos os bandidos, a polícia e o governador no paredão e fuzilaríamos a questão de todos os lados possíveis e nos tornaríamos bárbaros de uma vez por todas e, assim, eles talvez notassem a nossa presença no meio disso tudo.Mas apesar de não termos voz na mídia, temos muito mais inteligência do que todos eles, por que de onde eles copiam as boas ideias senão da periferia? Esta questão da violência disseminada muitas vezes é resolvida numa conversa de boteco com a presença dos amigos e da paz de espírito e, como a voz do povo é a voz de Deus, como dizem, porque estes doutores letrados não levantam as suas bundas flácidas de suas cadeiras e não vêm nos ouvir e o que temos a dizer a respeito de todo este dinheiro roubado e não investido como deveria ser? Talvez aprendessem que não somos apenas um botão na urna eletrônica desperdiçando mais uma vez o nosso tão precioso tempo com o voto obrigatório.